A rapariguinha púbere aproximou-se cantarolando da banheira, abriu a torneira e no painel com visor digital por cima desta marcou a temperatura a que pretendia a água para o banho e o tipo de sais que queria misturados com ela. Despiu-se lentamente expondo um corpo jovem quase infantil de rapariguinha virgem de pele clara como marfim, com seios do tamanho de pequenas laranjas a despontar e ainda sem pêlos púbicos, enquanto aguardava que a banheira enchesse, o que aconteceu com relativa rapidez.
Entrou na banheira e deitou-se dentro desta saboreando a temperatura suave da água, sedosa devido aos sais. Inclinou a cabeça para trás apoiando-a no bordo da banheira e fechou os olhos deliciando-se com a sua música preferida que saía dos altifalantes embutidos no tecto e que tinha programado com antecedência. Perdida em pensamentos prazenteiros de adolescente acabou por adormecer. Acordou com o estrondo da porta da casa de banho a ser arrombada. Assustada e tremendo de medo levantou-se e escorregando tentou tapar-se com uma toalha. Não teve tempo.
O seu corpo imobilizou-se, paralisado, escorrendo água, pingando. A enorme figura metálica de um Robotecope erguia-se imensa à sua frente. O disparo da arma por ele empunhada quase não produziu ruído. O corpo dela, com o impacto do terrível projéctil que lhe acertou em cheio e lhe rasgou o peito, cheio de sonhos de criança, foi violentamente projectado contra a parede com um baque surdo enquanto os olhos dela se esbugalhavam de terror e o corpo escorregava para baixo, para dentro da água, a qual ficou tingida de vermelho.
Mais um potencial criminoso, revelado a tempo pelos testes psicotécnicos periódicos de detecção de ‘tendência-crime’, realizados na escola, tinha sido destruído de acordo com o programa governamental de prevenção da criminalidade: Detectar e Destruir o Criminoso Antes Dele Cometer o Crime!
30 março 2005
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2 comentários:
....... assustador!
:)
*** I.
Olá Isabel,
É... mas já estivemos mais longe...
bjs,
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